sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

USA, a Igualdade - ABRAHAM LINCOLN – Tocqueville

Fora! Ditadura de esquerda ou de direita. Seja ela real ou velada/disfarçada. Que impere a verdadeira/real democracia: uma sociedade visível e legível sobre a coisa pública, cultuando bons valores. Que todo o Governo corrupto seja destronado: “e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desapareça da face da terra. —   (ABRAHAM LINCOLN)
Não quero a igualdade na submissão.
No meu país (Brasil), pelo menos eu sinto, observo um ponto muito preocupante erroneamente centrado num dos pilares da democracia, ou seja, a questão da igualdade. No atual momento “se faz a igualdade pela submissão”. Como posso afirmar isso? Respondo, notamos que nos últimos anos tudo se criminaliza! Claro, não estou falando das questões das drogas e de outros temas relevantes contra a vida, e demais bens necessários à dignidade da pessoa, pois nessas matrizes há uma errada preocupação em descriminalização, ao ponto de o preso pretender ter mais direitos que o cidadão livre (Certamente, não posso ser radical em aceitar as condições das precárias masmorras).
As últimas notícias são de que reagir ou não nos assaltos é indiferente, os bandidos matam por matar! Mas agora falo de questões preocupantes como a criminalização de novos atos (fatos) ditos infracionais e outros taxados com a mais alta pena, quando perpetrada contra as diferenças. Supostamente excluídos ou vulneráveis, em especial nas questões raciais e de gênero, idade, cultura, etc., pois quando isso “deveria ser uma questão de valores tratados na estrutura familiar, educacional e cultural”. Então nossa liberdade (igualdade) está sendo conduzida pela submissão (falo da intensa criminalização de determinados temas capitaneada por ONGs, criação de órgãos governamentais, Secretárias, Ministério Público, Defensorias...). Muitas entidades, gastando o dinheiro público pela submissão, a coerção e não pela moral, ética e bons costumes, com resultados abaixo do esperado (se é que não estou errado!).
Estamos caminhando na ordem inversa de uma hierarquização de valores antes equivocadamente preconceituados e hierarquizados e que não deveria existir. Claro, essa hierarquização de valores contra a pessoas e grupos existiu sim e ainda persiste de maneira perversa seja informal ou veladamente, mas teria que desaparecer, se a verdadeira democracia fosse cultivada dando a igualdade diante da liberdade conquistada e não na submissão através da força coativa das regras jurídicas.
Isso me faz lembrar a análise de Tocqueville sobre os Estados Unidos: “Tocqueville acredita que a democracia e o socialismo não se vinculam senão por uma palavra, a igualdade, mas observa a diferença: a democracia quer a igualdade na liberdade e o socialismo quer a igualdade na sujeição e na servidão.”. 
Portanto, “estamos vivenciando uma igualdade na sujeição” e logo logo, seremos escravos das leis punitivas dessas matrizes, pois nossa educação escolar, familiar e cultural, está falida diante de valores jogado ao vento e novos valores introduzidos de modo interesseiro dentro de falsas ideologias de discutida qualidade e utilidade à nação, mas as leis são criados e impostas pela severa punição como se os valores a partir de então fossem cultuados. Lamentável.
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

Há 87 anos, o nosso pais deram origem neste continente a uma nova Nação, concebida na Liberdade e consagrada ao princípio de que todos os homens nascem iguais.
Encontramo-nos atualmente empenhados numa grande guerra civil, pondo à prova se essa Nação, ou qualquer outra Nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar. Eis-nos num grande campo de batalha dessa guerra. Eis-nos reunidos para dedicar uma parte desse campo ao derradeiro repouso daqueles que, aqui, deram a sua vida para que essa Nação possa sobreviver. É perfeitamente conveniente e justo que o façamos.
Mas, numa visão mais ampla, não podemos dedicar, não podemos consagrar, não podemos santificar este local. Os valentes homens, vivos e mortos, que aqui combateram já o consagraram, muito além do que nós jamais poderíamos acrescentar ou diminuir com os nossos fracos poderes.
O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o que aqui dissermos, mas não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram.
Cumpre-nos, antes, a nós os vivos, dedicarmo-nos hoje à obra inacabada até este ponto tão insignemente adiantada pelos que aqui combateram. Antes, cumpre-nos a nós os presentes, dedicarmo-nos à importante tarefa que temos pela frente – que estes mortos veneráveis nos inspirem maior devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção – que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação, com a graça de Deus, renasça na liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desapareça da face da terra.

— ABRAHAM LINCOLN
19 de Novembro de 1863
Cemitério Militar de Gettysburg
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/1562/1/Sobre-A-Democracia-Na-America/pagina1.html#ixzz1Ejf05jnF

Um comentário:

  1. Dois destaques: 1) “e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desapareça da face da terra.” — (ABRAHAM LINCOLN); 2) Transcrevi sobre os Estados Unidos: “Tocqueville acredita que a democracia e o socialismo não se vinculam senão por uma palavra, a igualdade, mas observa a diferença: a democracia quer a igualdade na liberdade e o socialismo quer a igualdade na sujeição e na servidão.”.

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