segunda-feira, 25 de junho de 2018

Somos todos imigrantes! 25/06, dia do imigrante.


No Brasil lembramos desta data sim. Normalmente os imigrantes se caracterizam pela procura de trabalho ou realizações pessoais e familiares, em face da escassez de recursos no país de origem e oferta de mão de obra e demais fatores, ou mesmo pela necessidade de povoamento, por parte do país acolhedor. Assim, os Estados (países) por seus governos resolvem permitir ou não proibir, seja por tratados e convenções, a entrada (e a saída da origem) de pessoas ou populações de caráter permanente ou temporário. A imigração não pode ser confundida com a proteção do art. XIII da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948:
Artigo XIII - 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.
2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a ele regressar.
 Artigo XIV - 1. Toda pessoa vítima de perseguição tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.
2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos ou princípios das Nações Unidas.
Nem pode ser confundida com a escravidão ou tráfico internacional de pessoas.
Temos históricos no Brasil de diversas datas no movimento de imigração de nacionalidades. Claro, como sendo a primeira origem oficial de procedência Portuguesa com o descobrimento e seus desdobramentos enquanto reino e/ou império, e depois vindo povos de toda a Europa, África, Ásia em determinadas épocas e datas. Somos um povo multiétnico cuja maioria das pessoas por consequência também são multiétnica. Contudo, a imigração que nos deixa inquietos e sem os registros tradicionais é aquela que decorre dos primeiros povos a habitar as Américas vindo de outros continentes. Trata-se de um tema continuamente estudado pelos geneticistas e confirmadas noutras abordagens pelos paleontólogos, antropólogos e áreas afins, para desvendar a história evolutiva de adaptação geográfica e demográfica nos povoamentos da América e seus primeiros habitantes, ou seja, se chegaram ou não da Ásia pelo estreito de Bering há cerca de 16 mil anos e depois espalhando-se neste continente.
Então, no mundo material buscamos saber quem somos, de onde viemos, onde estamos e para onde vamos?!
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

domingo, 24 de junho de 2018

A viagem redonda


Minha viagem não é de migração pelo ciclo de vida. Então, viajei pouco e vi coisas boas e diferentes, as paisagens, a política e cultura. Contudo, ainda quero viajar mais no meu país e até noutros para provar que meu lar é o melhor do mundo, ainda que eu more em qualquer lugar deste planeta. Meu retorno é sempre um renascer no ponto de partida, "ida e volta", já que meu mundo é um eterno retorno. Mudo, pois quando saio me disperso, alterando minha rotina e escala de valores e repenso minhas aspirações pessoais diante dos povos, uns sortudos, muitos habilidosos, outros trabalhadores e muitos carentes. No final da jornada percebo que ficar igual e em meu lar é melhor, onde reencontro minha unidade e posso desfrutar das recordações!

Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

(Obs. Pensando na migração das manadas na hora de cruzar os rios na África)


segunda-feira, 18 de junho de 2018

Imigração japonesa no Brasil,18/06.


Hoje, dia 18/06, data comemorativa da imigração japonesa no Brasil.
Segundo pesquisa no Google, o Brasil abriga a maior população de origem japonesa fora do Japão, com cerca de 1,5 milhão de nikkeis. Tendo início de modo oficial em 18 de junho de 1908.
Todos os povos têm suas qualidades e virtudes, também os vícios e fraquezas, que de um modo geral são as mesmas entre os povos. Mas os japoneses se destacam mais pelas virtudes de disciplina, dedicação, auto sacrifício, no sentido maior, de ser justo sofrer por algo que é mais importante que eles. A humildade se destaca entre outras virtudes e procuram a felicidade desde que não prejudique ao outrem. Têm uma cultura contra o desperdício, de tempo, de comida e de tudo quanto for útil e relevante. Temos muito o que aprender com eles!
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira