sábado, 26 de maio de 2018

As cores das bandeiras da democracia discursiva


Obs. A democracia numérica e a proporcional podem ter conotações, no sentido de votos iguais de representatividade naquela e de proporcionais nesta para determinados cargos, e as constituições de diversos países acertadamente preferem mesclar o sistema de soberania popular. Mas aqui gostaria de falar dos direitos e deveres, a distinção da igualdade perante a norma e na norma e o complexo afastamento da discriminação, uma vez que sempre passa pelo juízo de equidade do legislador e do executor, mas este texto é curto! Por isso que a escolha do legislador e do aplicador/executor (executivo) que tenha um perfil de consciência dos valores e do sentido do crescimento de uma nação é quem merece fazer nossa representação eleitoral. A democracia numérica sob o ponto de vista das decisões populares estaria mais ligada a representação direta praticada pelo povo seja nos plebiscitos ou referendo, ou ainda por ditos conselhos populares estes que também podem tender a uma mera demagogia. Mas a democracia que engana muito é aquela que dogmatiza o termo democracia e faz dela uma panaceia, um fundo para cobrir a tomada ou perpetuação no poder.
Todas as bandeiras do mundo e suas cores podem carregar o escudo “democracia", todavia, algumas delas simplesmente discursiva (aquela produzida pelo orador que convence e doutrina seguidores). Ainda que produzida pelo ditador populista, pois nela será aclamado e dito legitimado pelo povo, fazendo da democracia numérica como se fosse a única forma de soberania popular. A democracia discursiva ao entrar em prática pende para a numérica e pode degenerar-se quando os direitos são mais exigidos que os deveres, pois estes são atribuídos a um número de inimigos e classificados como aqueles que devem reparar conforme o discurso apregoado pela ideologia que conquistou ou quer conquistar ou ainda para manter seus mentores no poder. Mas quem deve reparar são numericamente inferiores aos reparados e não mais detém a capacidade de produzir riquezas suficientes ao reparo exigido, nem mesmo os recursos naturais extraídos da nação são suficientes. Mas o problema da democracia quando despenca ao simples lado numérico pode ser trágico! Mas já escrevi sobre o paradoxo da democracia e isso me alivia. Disse Aristóteles: “É um dos princípios de liberdade que todos possam revezar-se no governo e, de fato, a justiça democrática é a aplicação numérica e não de uma igualdade proporcional; consequentemente a maioria deve ser soberana, e o que quer que a maioria aprove deve ser o resultado justo e final. Pag. 217- 218 (...). Os vícios apresentados pela democracia extremada são todos encontrados na tirania: ... É por isso que o bajulador é igualmente estimado tanto na democracia como na tirania: ao lado do povo está o demagogo, e ao lado do tirano estão os cortesões que nada mais fazem do que bajular o tirano. Aristóteles, Política, pág. 208, 217-218). Então, a democracia da mera igualdade é numérica, e suas cores de bandeiras tornam-se igual ao arco íris que serve apenas  para os olhos, a visão,  e falha nos demais sentidos, o olfato, o paladar, a audição e o tato, pois sem efeitos práticos, uma vez que notamos na pele apenas o verdadeiro efeito do sol e/ou a chuva, seja bom ou ruim, por isso a melhor democracia é a proporcional que trabalha na prática com o equilíbrio/equidade das coisas do próprio país e que adota a cor da bandeira nacional! (texto sujeito a alterações)
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Ainda sobre Futebol, Política e Religião


Querem ter amigos ideológicos ou fanáticos?! Pois criem novo perfil no facebook e demais mídias e os convidem!  
Apenas para lembrar aos amigos, aqueles que são fanáticos nos aludidos temas, pois já escrevi sobre isso em Como saber se sou fanático?!” vide:
Então, não gostaria que amigos insistentemente postem, no ambiente em que a mensagem entra ou aparece no meu perfil, apenas assuntos relacionados aos temas supra, pois, tornam-se chatos. Tem tantos outros assuntos que adoraria ler ou ver seus registros e narrativas, como viagens, seja longa ou curta, ou na casa do seu pai, avos, filhos, irmãos. As suas histórias, conquistas, família, realizações, festividades. Fale sobre a escola e formaturas, dedicação ao próximo, trabalho seja qual for o tipo, manual, simples ou intelectual. Sobre as flores, cultivos e colheitas de plantas, aves, animais, suas músicas, nosso passado e presente, amizades e demais temas. Mas cuidado para não se expor, você e sua família publicamente ou para bandidos/marginais. Em determinados temas prefira "in box" - particular!. Mesmo na política, futebol, religião ou economia desde que seja de cunho instrutivo ou científico. Veja só, vai começar a copa do mundo! Eu gosto de futebol, por isso não me importo com a postagem do tema futebol. Algumas notícias e páginas são falsas e podemos cair facilmente acreditando ser verdadeiras, então devemos ter cuidado. Por outro lado, em relação ao tema política, neste ano eleitoral, quando focado insistentemente em pessoas de vínculos políticos partidários tradicionais e muitos sendo processados e presos, espero que seja com muita moderação. Caso contrário, criem um perfil específico e convidem amigos para que aceitem ou não sua amizade ideológica. Agora, discutir política e defesas de velhos e tradicionais figuras, pelo menos quando aparece para eu ler, certamente começarei a excluir o tema, não os amigos, claro!
Outra coisa, no tema religião, imagino ser bom ler alguns ensinamentos pois antigos escritos, como a bíblia e demais leis sagradas, digo ser um sábio livro. Todavia, o lugar de praticar atos de fé e expor os demais modos ou formas de sentimentos e religiosidade é na igreja ou templo. Muitos postam mensagens e fotos, mas observem, nunca podemos vê-los em fotos orando/rezando numa igreja ou templo! (tenho que rir..., pois isso serve para mim mesmo).
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira