sábado, 17 de março de 2018

As essências das pessoas e a questão da igualdade


Essência: Aquilo que é o mais básico, o mais central, a mais importante característica de um ser ou de algo. Ideia central, argumento principal; espírito.” (Definição extraída do Google). Para ajudar a refletir sobre o assunto, estabeleci meu dilema sobre igualdade e diferença, e escrevi no texto -  A Separação entre Fazer e Querer – a Vontade:
 “, e assim na simples existência somos todos iguais, e a lei natural e convencional deve preservar essa primeira medida. Todavia, a diferença começa a seu modo e de acordo com a essência que conseguirmos.”
A natureza acomoda ou acalenta o indivíduo e a convenção estabelece a sociedade, numa igualdade aprazível e sempre em construção nesses pontos comuns.
Todavia, ao querermos nossas próprias essências, não podemos nos acomodar e devemos buscá-las as quais estabelecem nossas diferenças. Qualquer medida de igualdade que despreze as qualificadoras “essências” depois das nossas conquistas, passa a contrariar a lei natural e convencional, pois não é cordato querermos ser iguais fora dessa igualdade natural e convencional, uma vez que, contraditoriamente, ao utilizarmos o discurso retórico da igualdade, estabeleceríamos a condenável pura e simples desigualdade, pois, equivocadamente forçando a igualdade entre desiguais. Então, são as essências que estabelecem diferenças e estão em qualquer coisa do bem: vai desde o ato de estudar, ajudar em casa nos afazeres e no bom convívio com os seus. Também está contida no bem praticado fora de casa, ou seja, com os vizinhos, colegas, comunidade, comportamentos com os bens públicos e particulares, com os próprios e hábitos da cidade, com a região, no seu trabalho, tendo atitudes de conteúdo ético, moral e honestas. E só assim seremos diferentes e qualificados como pessoas boas. São essas as desigualdades do bem. Depois da igualdade natural e convencional (social), não podemos reivindicar outras que sejam dos outros e que estejam em nossa esfera pessoal de conquistas e dela ainda não fizemos uso. Assim, podemos sempre ser virtuosamente desiguais nos utilizando das possibilidades imediatas rumo ao caminho das essências acima apontadas.
Referente:  
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

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