segunda-feira, 26 de março de 2018

Ainda sobre as drogas ilícitas


Tenho a impressão de que o abuso das drogas é crescente! Disse no texto anterior que o consumidor se acha impune! http://utquid.blogspot.com.br/2018/02/o-dilema-das-drogas.html
Certamente temos dados mundiais sobre as drogas. Vide no site:
Em 2015, cerca de 250 milhões de pessoas no mundo usavam drogas. Contudo, lembrem-se que nem sempre esses dados são confiáveis, pois entre os dados omissos estão aquelas pessoas usuárias que nunca tiveram registros ou ocorrências, seja médica (internações em instituições públicas ou particulares) ou policial, e em especial aqueles que não se sentem dependentes enquanto consumidores eventuais, ou seja, os dados oficiosos (extra oficial) certamente são assustadores. E mais, a omissão de dados oficiais também são recorrentes, pois, em muitos países por diversos fatores, entre eles está a falta de estrutura no órgão nacional e até ocultam esses dados para não serem estigmatizados, e principalmente para acobertar governos corruptos e financiados pelo crime organizado. Assim, optam pela omissão no envio de dados para ONU! Enfim, aqui no Brasil não tenho ideia de como atua o SENAD. Mas é fato que no meio leigo presenciamos um insistente discurso de descriminalização de determinadas drogas, ou seja, um discurso de “apologia ao crime” que diria, de maneira impune! Não discuto o comparativo dos efeitos ou graus de danos causados no tocante à saúde entre as drogas ilícitas versus lícitas, estas como tendo exemplo nas bebidas alcoólicas. Creio que as drogas ilícitas assim as são porque a maioria dos países do mundo a consideram como tal, e a OMS - Organização Mundial da Saúde deve ter seus estudos sobre o tema que bem define as consequências destrutivas ao consumidor. Os países que isoladamente pretendam descriminalizar certas drogas, mas que consideradas internacionalmente como nocivas, deveriam sofrer severas sanções econômicas ou retaliações de outras formas, pois muitas drogas, e as mais comuns vulgarmente denominadas como maconha e cocaína entre muitas outras, são substâncias que causam toxicodependência em pessoas de todo mundo, cuja saúde pública tem enorme despesa. Portanto, a liberação num país implica em torná-lo de fato um ponto distribuidor, entreposto, ou mesmo um péssimo paradigma de discursos contendo justificativas de fatos para liberação noutros países, sempre com danos incalculáveis nos povos, e contra as demais nações que as proíbem. Entre tantas questões prejudiciais, são utilizados indevidamente os meios de transportes que servem para deslocar, pessoas, produtos, bens e mercadorias permitidas, causando danos ao sistema de circulação. Sem contar com a causa principal como a guerra do tráfico desde a produção, pontos de venda, consumo e lavagem de dinheiro e no fim da cadeia a saúde pública, a vida dos consumidores e dos cidadãos comuns enquanto vítimas dos crimes de toda ordem! Em síntese, fica um questionamento: Não está na hora da ONU e OMC e outros organismos internacionais tomarem posições sobre o tema, estabelecendo até mesmo sanções comerciais, renovando o marco legal, de colaboração, fiscalização de caráter mais sério e eficiente?! Ou tem coisas ocultas sobre o tema?!!!
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário