quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Os Zangões Corruptos Morrerão de Fome!

Insisto, como noutros textos já havia descrito, que os inimigos da Democracia são os Zangões corruptos que devem ser vigiados. Desde Platão, Hegel, Marx e diversos pensadores preocupavam-se com o questionamento sobre “Quem serão os Governantes”. Este último atribuía a governança à ditadura do proletariado, porém, paradoxalmente sempre resultou em ditadura do líder! Contudo, a tese da Democracia impera até nos governos ditatoriais como suposta legitimação, ou seja, a escolha popular, ainda que sempre o mesmo líder Tirano. No entanto, mesmo diante da escolha democrática ou popular, seja pela eleição de um governante ficha limpa, bem como do candidato com o melhor programa de governo, ou mesmo de um líder carismático, quando vencedor era rotina degenerar-se, envolvendo-se ou deixando-se envolver (por ação ou omissão) em corrupção institucionalizada. Muitos destes até mesmo aprimoravam o sistema da corrupção com novas artimanhas. Então, vem um novo questionamento “Como poderemos domá-los” (os governos corruptos) (Karl R. Popper, A sociedade democrática e seus inimigos. Ed. Itatiaia. B. Horizonte. 1959 pág 356). Nasce uma resposta contemporânea ainda que antes já conhecida, ou seja, a transparência baseada na efetiva/substancial vigilância, tornando o Estado visível e legível. Na verdade, enquanto resultado desse panóptico sobre a coisa pública, ou seja, um verdadeiro sistema preventivo e repressivo de vigilância do povo, surge o aparecimento da corrupção que antes estava escondida sob o manto do fanatismo, descortinando o obscurantismo até então, tornando visíveis os verdadeiros zangões. Assim, comportando a criminalização e recuperação do patrimônio por eles desviados. Destarte, surgem também outros atores, além do povo, como o trabalho penal do Ministério Público, AGU-Advocacia-Geral da União, Polícia Federal e Juízes, que se segue em segregar criminalmente da administração pública tais elementos (Separar os Zangões da colmeia) do patrimônio público corrompido. Todavia, como último e fatal golpe procedimental, está em que o patrimônio público desviado deve ser efetivamente recuperado. Nessa tarefa final da linha de ação encontra-se a AGU-Advocacia-Geral da União, cujo papel Institucional de Estado reside em reaver o dinheiro público desviado. Ao fechar esta cadeia de ações, reavendo o dinheiro escondido, "os Zangões morrerão de fome, uma vez que não sabem trabalhar!”

Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

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