sábado, 17 de setembro de 2016

Determinismo

Discorrer sobre o determinismo é bem complicado, assim como escrever sobre a ética e moral. Então é bem melhor pesquisar nas redes sociais sobre o tema e aceitar tudo o que a respeito se diz.
Se o determinismo estrito prevalecesse tudo seria mais fácil e a ciência ficaria mais clara, uma vez que poderíamos prever o futuro, fazendo predições, ou seja, haveria uma causalidade universal, na uniformidade da natureza. Então, não haveria o acaso e a indeterminação. A ética como ciência prevaleceria, desaparecendo a moral, pois aquela acompanharia as leis universais da natureza humana. E a moral, smj, enquanto parte individual ou de grupos heterogêneos não teria lugar. A dialética desapareceria, uma vez que a ciência causal seria imutável. Reconstituiríamos o passado, investigando as causas, pois tudo no passado foi causal e seria regido por leis imutáveis. A essência do humano estaria na própria natureza humana. Os comportamentos e atitudes do humano seriam facilmente prognosticados, uma vez que “a essência precederia a existência”, inclusive deixaria de existir o livre arbítrio, ou que o "livre-arbítrio" seria apenas a escolha entre opções que já foram determinadas, pois desde sempre criadas. A liberdade passaria ser uma mera ilusão subjetiva, uma vez que nossas escolhas e decisões aconteceriam de acordo com as relações de causalidade. Seria bem mais fácil profetizar, já que a vontade e a razão não seriam suficientes para alterar o curso dos acontecimentos e minha responsabilidade seria social. Assim sendo, minhas ações, que se movem da potência ao ato, seriam determinadas pela natureza humana, uma causa preestabelecida, e não pela capacidade reflexiva ou da minha razão individual, pois já nasceria dotado ou não de demarcada essência.
Mas estou sendo repetitivo, pois, de um modo ou de outro já escrevi isso quando falei sobre o Destino, sobre a Lei natural, etc!

Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

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