As minhas incertezas ou ansiedades diante do coronavírus
terá um fim somente quando a cura e/ou vacina for disponibilizada. Por isso posso afirmar
que a medicina nunca foi uma arte e permitindo que seus pressupostos e validades
devam ser duvidados, e colocados em contra provas, porque podem ser alterados por
novos estudos e descobertas, pois ela não é um dogma ou essencialmente matemática como se fosse o conjunto de todos os conjuntos equivalentes entre si. Nem é uma arte. Na arte tem significância
a permanência da forma e substância como inicialmente foi criada, ou seja, como
era e assim sempre será, tornando melhor e valiosa a obra produzida, aquela que
nunca muda no sentimento estético do belo. Então, equivocadamente, inclinamos nos em conhecer os conceitos
da arte e pensando servir para a ciência, pois a ciência é o campo que mais
auto duvida (de si mesma) e recorre às incertezas para oferecer uma melhor razão
sujeitas a alterações. Quem acolhe o dogma “sigo a ciência como ela está
posta”, está fazendo dela um dogma ou uma arte e não uma ciência! A finalidade
da medicina é a saúde, a cura. Mas os meios (recursos humanos, materiais...)
muitas vezes não atingem os fins que é a saúde ou a eterna cura.
“Há
um aspecto fundamental que distingue a ciência e a arte. “O trabalho postula o
progresso do conhecimento. Na arte, não existe progresso – nesse sentido...
todo cientista sabe que o que ele realizará estará fora ou desatualizado dentro de
dez, vinte ou cinquenta anos. Cada ‘realização’ científica levanta novos
‘problemas’ e terá de ser ‘ultrapassada’ e de se tornar obsoleta. Este é o
destino – e, de fato o significado da obra científica, a isso ela se submete e
se dedica. Isto a distingue de todas as demais esferas da cultura que também
exigem submissão e dedicação.” “Todo aquele que deseja servir à ciência deve
adaptar-se a isso.” “... não é só nosso destino, como também nosso objetivo,
que sejamos cientificamente superados.””
https://utquid.blogspot.com/2017/12/a-importancia-do-trabalho-universitario.html
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira
(texto em construção)