Fora! Ditadura de esquerda ou de direita. Seja ela real
ou velada/disfarçada. Que impere a verdadeira/real democracia: uma sociedade visível e legível sobre a
coisa pública, cultuando bons valores. Que todo o Governo corrupto seja
destronado: “e que o governo do povo,
pelo povo e para o povo jamais desapareça da face da terra.” — (ABRAHAM
LINCOLN)
Não quero a igualdade na submissão.
No meu país (Brasil), pelo menos eu
sinto, observo um ponto muito preocupante erroneamente centrado num dos pilares
da democracia, ou seja, a questão da igualdade. No atual momento “se faz a
igualdade pela submissão”. Como posso afirmar isso? Respondo, notamos que nos
últimos anos tudo se criminaliza! Claro, não estou falando das questões das
drogas e de outros temas relevantes contra a vida, e demais bens necessários à
dignidade da pessoa, pois nessas matrizes há uma
errada preocupação em descriminalização, ao ponto de o preso pretender ter mais
direitos que o cidadão livre (Certamente, não posso ser radical em aceitar as
condições das precárias masmorras).
As últimas
notícias são de que reagir ou não nos assaltos é indiferente, os bandidos matam
por matar! Mas agora falo de questões preocupantes como a criminalização de
novos atos (fatos) ditos infracionais e outros taxados com a mais alta pena,
quando perpetrada contra as diferenças. Supostamente excluídos ou vulneráveis,
em especial nas questões raciais e de gênero, idade, cultura, etc., pois quando
isso “deveria ser uma questão de valores
tratados na estrutura familiar, educacional e cultural”. Então nossa
liberdade (igualdade) está sendo conduzida pela submissão (falo da intensa
criminalização de determinados temas capitaneada por ONGs, criação de órgãos
governamentais, Secretárias, Ministério Público, Defensorias...). Muitas
entidades, gastando o dinheiro público pela submissão, a coerção e não pela
moral, ética e bons costumes, com resultados abaixo do esperado (se é que não
estou errado!).
Estamos
caminhando na ordem inversa de uma hierarquização de valores antes
equivocadamente preconceituados e hierarquizados e que não deveria existir.
Claro, essa hierarquização de valores contra a pessoas e grupos existiu sim e
ainda persiste de maneira perversa seja informal ou veladamente, mas teria que
desaparecer, se a verdadeira democracia fosse cultivada dando a igualdade
diante da liberdade conquistada e não na submissão através da força coativa das
regras jurídicas.
Isso me faz
lembrar a análise de Tocqueville sobre os Estados Unidos: “Tocqueville acredita que a democracia e o socialismo não se vinculam
senão por uma palavra, a igualdade, mas observa a diferença: a democracia quer
a igualdade na liberdade e o socialismo quer a igualdade na sujeição e na
servidão.”.
Portanto, “estamos vivenciando uma igualdade na
sujeição” e logo logo, seremos escravos das leis punitivas dessas matrizes,
pois nossa educação escolar, familiar e cultural, está falida diante de valores
jogado ao vento e novos valores introduzidos de modo interesseiro dentro de
falsas ideologias de discutida qualidade e utilidade à nação, mas as leis são
criados e impostas pela severa punição como se os valores a partir de então
fossem cultuados. Lamentável.
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira
“Há 87 anos, o
nosso pais deram origem neste continente a uma nova Nação, concebida na
Liberdade e consagrada ao princípio de que todos os homens nascem iguais.
Encontramo-nos atualmente empenhados numa grande guerra civil, pondo à prova se essa Nação, ou qualquer outra Nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar. Eis-nos num grande campo de batalha dessa guerra. Eis-nos reunidos para dedicar uma parte desse campo ao derradeiro repouso daqueles que, aqui, deram a sua vida para que essa Nação possa sobreviver. É perfeitamente conveniente e justo que o façamos.
Mas, numa visão mais ampla, não podemos dedicar, não podemos consagrar, não podemos santificar este local. Os valentes homens, vivos e mortos, que aqui combateram já o consagraram, muito além do que nós jamais poderíamos acrescentar ou diminuir com os nossos fracos poderes.
Encontramo-nos atualmente empenhados numa grande guerra civil, pondo à prova se essa Nação, ou qualquer outra Nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar. Eis-nos num grande campo de batalha dessa guerra. Eis-nos reunidos para dedicar uma parte desse campo ao derradeiro repouso daqueles que, aqui, deram a sua vida para que essa Nação possa sobreviver. É perfeitamente conveniente e justo que o façamos.
Mas, numa visão mais ampla, não podemos dedicar, não podemos consagrar, não podemos santificar este local. Os valentes homens, vivos e mortos, que aqui combateram já o consagraram, muito além do que nós jamais poderíamos acrescentar ou diminuir com os nossos fracos poderes.
O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o
que aqui dissermos, mas não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram.
Cumpre-nos, antes, a nós os vivos, dedicarmo-nos hoje à
obra inacabada até este ponto tão insignemente adiantada pelos que aqui
combateram. Antes, cumpre-nos a nós os presentes, dedicarmo-nos à importante
tarefa que temos pela frente – que estes mortos veneráveis nos inspirem maior
devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção – que
todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em
vão, que esta Nação, com a graça de Deus, renasça na liberdade, e que o governo
do povo, pelo povo e para o povo jamais desapareça da face da terra.”
— ABRAHAM LINCOLN
19 de Novembro de 1863
Cemitério Militar de
Gettysburg
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/1562/1/Sobre-A-Democracia-Na-America/pagina1.html#ixzz1Ejg4AVuF
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/1562/1/Sobre-A-Democracia-Na-America/pagina1.html#ixzz1EjfWaPii
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/1562/1/Sobre-A-Democracia-Na-America/pagina1.html#ixzz1Ejf05jnF
Dois destaques: 1) “e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desapareça da face da terra.” — (ABRAHAM LINCOLN); 2) Transcrevi sobre os Estados Unidos: “Tocqueville acredita que a democracia e o socialismo não se vinculam senão por uma palavra, a igualdade, mas observa a diferença: a democracia quer a igualdade na liberdade e o socialismo quer a igualdade na sujeição e na servidão.”.
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