terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Sobre o destino!

Claro que é bom acreditar no destino. Confesso que tenho essa inclinação!!!
(Não adentrarei em qualquer discurso da ordem cósmica, fatalismo..., etc.)
Mas o destino como único cultivo não pode ser salutar. Quem acredita cegamente no destino entrega a ele todo a sua sorte, o que não é bom.
Como já opinei em textos anteriores, o humano difere dos animais, pois entre a potência e o ato possuímos muitas reservas, seja do entendimento, compreensão e razão antes de praticar a ação. Desses recursos os animais estão desprovidos, e estou certo de que Deus fez o homem superior aos animais. (para poupar os leitores, faço remissão aos textos anteriores – “a liberdade está entre a potência e ato” e outros textos...).
Os animais e insetos possuem um reduzido campo entre a "potencia e ato”, de modo que neles a potencia está muito próxima ao ato, pois se utilizam mais dos sentidos (faro, olfato, visão, paladar...), ou seja, em regra eles têm a simples potência, inclusive alguns inclinados ao pleno adestramento e outros parcialmente, uma vez que usam mais da potencia primária, os sentidos, que até o ato está concentrado mais na defesa, ataque e sobrevivência.
O humano tem reservas para estender suas atitudes desde a potência até o ato, tais como o sentido, entendimento, compreensão e a razão.
Mas o que isso tem a ver com o destino?!!
Bem, o destino dos animais é nitidamente fixado pela natureza ou pelo humano.
O destino do homem pode até estar ligado aos sentidos, porém tem a faculdade de ser alterado pelo entendimento, compreensão e razão.
Todo aquele que se guia apenas pelo destino, está se utilizando muito mais dos sentidos (incluindo a imaginação), do que pelos demais recursos (memória, entendimento, reflexão, compreensão e razão...)
Mas quem acredita cegamente no destino, acredita ostensiva ou veladamente no determinismo por natureza, ou seja, que vim a esse mundo com determinada missão, e que não posso alterar o curso da minha história. Mas a cigarra nasceu para cantar e alegrar o mundo e a formiga para carregar alimentos/folhas para formar estoque de comida durante o inverno e nada mais mudará esse curso da história..., e se o humano assim quiser, terá eles como exemplo!!!

Milton Luiz Gazaniga de Oliveira (mera opinião!!!)

Um comentário:

  1. Utilizo-me da alegoria, a cigarra e a formiga.
    O fundamento exposto, mais uma vez está na potência e o ato. Nos humanos a potencia agrega a compreensão, razão, reflexão e os sentidos, assim detemos muitas reservas, antes de praticar a ação. Todavia os animais e insetos possuem um reduzido campo entre “a potencia e ato”, de modo que a potencia está nutrida apenas pelos sentidos (faro, olfato, visão, paladar...), muito próxima ao ato, em regra tendo a simples potência. Dos sentidos até o ato está concentrado mais na defesa, ataque e sobrevivência.
    Todo aquele que se guia apenas pelo destino, está se utilizando muito mais dos sentidos (incluindo a imaginação), do que pelos demais recursos (memória, entendimento, reflexão, compreensão e razão...)

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