domingo, 5 de abril de 2020

Eu duvido da ciência médica!


As minhas incertezas ou ansiedades diante do coronavírus terá um fim somente quando a cura e/ou vacina for disponibilizada. Por isso posso afirmar que a medicina nunca foi uma arte e permitindo que seus pressupostos e validades devam ser duvidados, e colocados em contra provas, porque podem ser alterados por novos estudos e descobertas, pois ela não é um dogma ou essencialmente matemática como se fosse o conjunto de todos os conjuntos equivalentes entre si. Nem é uma arte. Na arte tem significância a permanência da forma e substância como inicialmente foi criada, ou seja, como era e assim sempre será, tornando melhor e valiosa a obra produzida, aquela que nunca muda no sentimento estético do belo. Então, equivocadamente, inclinamos nos em conhecer os conceitos da arte e pensando servir para a ciência, pois a ciência é o campo que mais auto duvida (de si mesma) e recorre às incertezas para oferecer uma melhor razão sujeitas a alterações. Quem acolhe o dogma “sigo a ciência como ela está posta”, está fazendo dela um dogma ou uma arte e não uma ciência! A finalidade da medicina é a saúde, a cura. Mas os meios (recursos humanos, materiais...) muitas vezes não atingem os fins que é a saúde ou a eterna cura.
“Há um aspecto fundamental que distingue a ciência e a arte. “O trabalho postula o progresso do conhecimento. Na arte, não existe progresso – nesse sentido... todo cientista sabe que o que ele realizará estará fora ou desatualizado dentro de dez, vinte ou cinquenta anos. Cada ‘realização’ científica levanta novos ‘problemas’ e terá de ser ‘ultrapassada’ e de se tornar obsoleta. Este é o destino – e, de fato o significado da obra científica, a isso ela se submete e se dedica. Isto a distingue de todas as demais esferas da cultura que também exigem submissão e dedicação.” “Todo aquele que deseja servir à ciência deve adaptar-se a isso.” “... não é só nosso destino, como também nosso objetivo, que sejamos cientificamente superados.””  https://utquid.blogspot.com/2017/12/a-importancia-do-trabalho-universitario.html


Milton Luiz Gazaniga de Oliveira
(texto em construção)

Um comentário:

  1. Então, dois pontos centrais me intrigam na solução da questão da pandemia: 1) a cura, pela prevenção com vacinas ou remédio administrado ao doente, uma vez que estaríamos libertos; 2) conviver com a doença, para nos não sofrermos uma sensação de banimento de todas as liberdades e até de trabalhar. Neste item 2, a da convivência com a doença, seria basicamente equipando os hospitais para tratamento dos doentes, bem como nos procedimentos sanitários dado ao povo dentro e fora dos hospitais. A primeira delas, a cura, é da competência exclusiva da ciência médica ou biomédica específica, ou seja, a descoberta de vacinas e/ou do tratamento eficaz. mas a segunda não deve esperar e se acomodar , pois a segunda, a convivência com a doença, é da competência das autoridades dos três Entes Federados que nos colocaram num isolamento sem data de retorno (sine die). Então, já deviam ter organizado o sistema de saúde, ou seja, os hospitais para que o doente possa se restabelecer. Portanto, essa segunda solução é essencialmente política pois fomos roubados e hospitais sucateados durante muitos anos. As duas alternativas podem nos soltar dessa prisão e assim possamos ser liberados! Agora o meu sentimento é de que nossa Constituição Federal nada vale! Hoje me sinto numa prisão perpétua, seja em casa como enclausurado de incertezas, uma vez que o Art. 5º, inciso XLVII, letra a e b proíbe pena morte, bem como a prisão perpétua! Minha liberdade constitucional de locomoção, de ir e vir também foi retirada e ainda tenho a sensação mais pesada de que esses direitos foram banidos, como se estivesse numa ditadura! Parece que a demora da solução é casuística pois alimenta debates e deboches por onde se faz política partidária e proveitos. Ora, as autoridades políticas esperam uma solução da ciência quando eles possuem o dever de fazer a política de convivência com a doença. Claro, melhor é esperar que a ciência médica descubra ou até retardar essa descoberta para que os holofotes continuem sobre os políticos, bem como de alguns profissionais da saúde! Tomara que eu esteja com uma falsa impressão!

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