quinta-feira, 12 de julho de 2018

Parabéns ao engenheiro florestal neste dia 12/07

Parabéns ao engenheiro florestal neste dia 12/07. Na minha então função institucional muito utilizei dos trabalhos desse profissional e de servidores com atribuições e competências institucionais afins. Destaco os projetos de recuperação ambiental no âmbito do IBAMA, os denominados PRAD (projeto de recuperação de área degradada). No momento em que o Procurador atua em Juízo se utiliza muito do conhecimento técnico desses dedicados e sapientes profissionais, tanto para apresentar projetos como para contrapor situações técnicas e de fato na área/matéria ambiental em litígio. Assim, em síntese, sem prejuízos das funções dos demais engenheiros que também têm competências, cabe a ele as atribuições referentes à administração, gestão e ordenamentos ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira
Fonte:http://www.crea-sc.org.br/portal/index.php?cmd=artigos-detalhe&id=610#.W0eB

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Somos todos imigrantes! 25/06, dia do imigrante.


No Brasil lembramos desta data sim. Normalmente os imigrantes se caracterizam pela procura de trabalho ou realizações pessoais e familiares, em face da escassez de recursos no país de origem e oferta de mão de obra e demais fatores, ou mesmo pela necessidade de povoamento, por parte do país acolhedor. Assim, os Estados (países) por seus governos resolvem permitir ou não proibir, seja por tratados e convenções, a entrada (e a saída da origem) de pessoas ou populações de caráter permanente ou temporário. A imigração não pode ser confundida com a proteção do art. XIII da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948:
Artigo XIII - 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.
2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a ele regressar.
 Artigo XIV - 1. Toda pessoa vítima de perseguição tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.
2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos ou princípios das Nações Unidas.
Nem pode ser confundida com a escravidão ou tráfico internacional de pessoas.
Temos históricos no Brasil de diversas datas no movimento de imigração de nacionalidades. Claro, como sendo a primeira origem oficial de procedência Portuguesa com o descobrimento e seus desdobramentos enquanto reino e/ou império, e depois vindo povos de toda a Europa, África, Ásia em determinadas épocas e datas. Somos um povo multiétnico cuja maioria das pessoas por consequência também são multiétnica. Contudo, a imigração que nos deixa inquietos e sem os registros tradicionais é aquela que decorre dos primeiros povos a habitar as Américas vindo de outros continentes. Trata-se de um tema continuamente estudado pelos geneticistas e confirmadas noutras abordagens pelos paleontólogos, antropólogos e áreas afins, para desvendar a história evolutiva de adaptação geográfica e demográfica nos povoamentos da América e seus primeiros habitantes, ou seja, se chegaram ou não da Ásia pelo estreito de Bering há cerca de 16 mil anos e depois espalhando-se neste continente.
Então, no mundo material buscamos saber quem somos, de onde viemos, onde estamos e para onde vamos?!
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

domingo, 24 de junho de 2018

A viagem redonda


Minha viagem não é de migração pelo ciclo de vida. Então, viajei pouco e vi coisas boas e diferentes, as paisagens, a política e cultura. Contudo, ainda quero viajar mais no meu país e até noutros para provar que meu lar é o melhor do mundo, ainda que eu more em qualquer lugar deste planeta. Meu retorno é sempre um renascer no ponto de partida, "ida e volta", já que meu mundo é um eterno retorno. Mudo, pois quando saio me disperso, alterando minha rotina e escala de valores e repenso minhas aspirações pessoais diante dos povos, uns sortudos, muitos habilidosos, outros trabalhadores e muitos carentes. No final da jornada percebo que ficar igual e em meu lar é melhor, onde reencontro minha unidade e posso desfrutar das recordações!

Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

(Obs. Pensando na migração das manadas na hora de cruzar os rios na África)


segunda-feira, 18 de junho de 2018

Imigração japonesa no Brasil,18/06.


Hoje, dia 18/06, data comemorativa da imigração japonesa no Brasil.
Segundo pesquisa no Google, o Brasil abriga a maior população de origem japonesa fora do Japão, com cerca de 1,5 milhão de nikkeis. Tendo início de modo oficial em 18 de junho de 1908.
Todos os povos têm suas qualidades e virtudes, também os vícios e fraquezas, que de um modo geral são as mesmas entre os povos. Mas os japoneses se destacam mais pelas virtudes de disciplina, dedicação, auto sacrifício, no sentido maior, de ser justo sofrer por algo que é mais importante que eles. A humildade se destaca entre outras virtudes e procuram a felicidade desde que não prejudique ao outrem. Têm uma cultura contra o desperdício, de tempo, de comida e de tudo quanto for útil e relevante. Temos muito o que aprender com eles!
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira


sábado, 26 de maio de 2018

As cores das bandeiras da democracia discursiva


Obs. A democracia numérica e a proporcional podem ter conotações, no sentido de votos iguais de representatividade naquela e de proporcionais nesta para determinados cargos, e as constituições de diversos países acertadamente preferem mesclar o sistema de soberania popular. Mas aqui gostaria de falar dos direitos e deveres, a distinção da igualdade perante a norma e na norma e o complexo afastamento da discriminação, uma vez que sempre passa pelo juízo de equidade do legislador e do executor, mas este texto é curto! Por isso que a escolha do legislador e do aplicador/executor (executivo) que tenha um perfil de consciência dos valores e do sentido do crescimento de uma nação é quem merece fazer nossa representação eleitoral. A democracia numérica sob o ponto de vista das decisões populares estaria mais ligada a representação direta praticada pelo povo seja nos plebiscitos ou referendo, ou ainda por ditos conselhos populares estes que também podem tender a uma mera demagogia. Mas a democracia que engana muito é aquela que dogmatiza o termo democracia e faz dela uma panaceia, um fundo para cobrir a tomada ou perpetuação no poder.
Todas as bandeiras do mundo e suas cores podem carregar o escudo “democracia", todavia, algumas delas simplesmente discursiva (aquela produzida pelo orador que convence e doutrina seguidores). Ainda que produzida pelo ditador populista, pois nela será aclamado e dito legitimado pelo povo, fazendo da democracia numérica como se fosse a única forma de soberania popular. A democracia discursiva ao entrar em prática pende para a numérica e pode degenerar-se quando os direitos são mais exigidos que os deveres, pois estes são atribuídos a um número de inimigos e classificados como aqueles que devem reparar conforme o discurso apregoado pela ideologia que conquistou ou quer conquistar ou ainda para manter seus mentores no poder. Mas quem deve reparar são numericamente inferiores aos reparados e não mais detém a capacidade de produzir riquezas suficientes ao reparo exigido, nem mesmo os recursos naturais extraídos da nação são suficientes. Mas o problema da democracia quando despenca ao simples lado numérico pode ser trágico! Mas já escrevi sobre o paradoxo da democracia e isso me alivia. Disse Aristóteles: “É um dos princípios de liberdade que todos possam revezar-se no governo e, de fato, a justiça democrática é a aplicação numérica e não de uma igualdade proporcional; consequentemente a maioria deve ser soberana, e o que quer que a maioria aprove deve ser o resultado justo e final. Pag. 217- 218 (...). Os vícios apresentados pela democracia extremada são todos encontrados na tirania: ... É por isso que o bajulador é igualmente estimado tanto na democracia como na tirania: ao lado do povo está o demagogo, e ao lado do tirano estão os cortesões que nada mais fazem do que bajular o tirano. Aristóteles, Política, pág. 208, 217-218). Então, a democracia da mera igualdade é numérica, e suas cores de bandeiras tornam-se igual ao arco íris que serve apenas  para os olhos, a visão,  e falha nos demais sentidos, o olfato, o paladar, a audição e o tato, pois sem efeitos práticos, uma vez que notamos na pele apenas o verdadeiro efeito do sol e/ou a chuva, seja bom ou ruim, por isso a melhor democracia é a proporcional que trabalha na prática com o equilíbrio/equidade das coisas do próprio país e que adota a cor da bandeira nacional! (texto sujeito a alterações)
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Ainda sobre Futebol, Política e Religião


Querem ter amigos ideológicos ou fanáticos?! Pois criem novo perfil no facebook e demais mídias e os convidem!  
Apenas para lembrar aos amigos, aqueles que são fanáticos nos aludidos temas, pois já escrevi sobre isso em Como saber se sou fanático?!” vide:
Então, não gostaria que amigos insistentemente postem, no ambiente em que a mensagem entra ou aparece no meu perfil, apenas assuntos relacionados aos temas supra, pois, tornam-se chatos. Tem tantos outros assuntos que adoraria ler ou ver seus registros e narrativas, como viagens, seja longa ou curta, ou na casa do seu pai, avos, filhos, irmãos. As suas histórias, conquistas, família, realizações, festividades. Fale sobre a escola e formaturas, dedicação ao próximo, trabalho seja qual for o tipo, manual, simples ou intelectual. Sobre as flores, cultivos e colheitas de plantas, aves, animais, suas músicas, nosso passado e presente, amizades e demais temas. Mas cuidado para não se expor, você e sua família publicamente ou para bandidos/marginais. Em determinados temas prefira "in box" - particular!. Mesmo na política, futebol, religião ou economia desde que seja de cunho instrutivo ou científico. Veja só, vai começar a copa do mundo! Eu gosto de futebol, por isso não me importo com a postagem do tema futebol. Algumas notícias e páginas são falsas e podemos cair facilmente acreditando ser verdadeiras, então devemos ter cuidado. Por outro lado, em relação ao tema política, neste ano eleitoral, quando focado insistentemente em pessoas de vínculos políticos partidários tradicionais e muitos sendo processados e presos, espero que seja com muita moderação. Caso contrário, criem um perfil específico e convidem amigos para que aceitem ou não sua amizade ideológica. Agora, discutir política e defesas de velhos e tradicionais figuras, pelo menos quando aparece para eu ler, certamente começarei a excluir o tema, não os amigos, claro!
Outra coisa, no tema religião, imagino ser bom ler alguns ensinamentos pois antigos escritos, como a bíblia e demais leis sagradas, digo ser um sábio livro. Todavia, o lugar de praticar atos de fé e expor os demais modos ou formas de sentimentos e religiosidade é na igreja ou templo. Muitos postam mensagens e fotos, mas observem, nunca podemos vê-los em fotos orando/rezando numa igreja ou templo! (tenho que rir..., pois isso serve para mim mesmo).
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Política. A nova infraestrutura e superestrutura. Minimização da classe trabalhadora!


Neste dia 1º de maio estou chateado, veja. Tenho amigos, se bem que constitui exceção, que postam toda hora na mídia social (face book, WhatsApp...) defesas incansáveis de seus líderes! Por favor, faz me parecer a música “Admirável Gado Novo” de Zé-Ramalho, pois sem saber são "marcados por seus donos". Também me faz lembrar uma forma de recriação da superestrutura exposta por Karl Marx, porém com novo viés em que surge na infraestrutura o aspecto supostamente intelectual e não mais o material. Verdade, não mais na pessoa ou classe do trabalhador como atora principal, mas meros coadjuvantes. Agora aquele que se diz intelectual é quem condiciona o social, no entanto, criando um bando de grupos, seguimentos adestrados por doutrinas que inculcam a eles portarem estigmas, e que dependem das condições de tutela do seu líder como bolsas e criação de inúmeros e especiais benefícios para fazer frente as reparações, etc. Na verdade, isso define o novo conceito de infraestrutura, pois de acordo com as relações de forças em que essa fictícia sociedade foi dividida em grupos, os seguimentos dito estigmatizados contra supostamente um todo dominante, e não mais centrada na classe trabalhadora e ou operária, enquanto base material. Sim, mas agem no mundo real sem se importar com a  base material que era então focada nos bens, serviços e produção, ou na mais valia intrínseca. Senão agora exigindo benefícios e reparos, não se importando com as coisas fungíveis, infungíveis que a decisão da maioria numa democracia preserva e é pautada.
Veneram aqueles que fazem como Licurgo da antiga Grécia e Esparta em escrever leis contendo a permissão ao grande descanso e lazer, sem qualquer esforço, instituindo a ociosidade. 
A superestrutura política encabeçada por seus líderes e suas ideologias atuam sobre a infraestrutura de estigmas que contém esse “povo marcado, mas supostamente feliz”. Não mais se importando com a produção, mas distribuindo a ociosidade em benefícios, discursos de reparo às perdas supostamente históricas.
Amigos, não estamos num regime ditatorial para eternizar pessoas nos cargos ou poder, ainda que supostamente líderes. Eu não cultivo doutores na política pois a política é uma arte. Contudo, sabemos que ao conduzir-se ao poder a pessoa escolhida deve adotar a ciência e seguir os critérios científicos na maioria das suas decisões. Não devo favor para nenhum governo, senão o de trabalhar, instruir-me da melhor forma que eu puder, e praticar uma atividade licita e preferencialmente lucrativa. Também pago impostos como a melhor forma de solidariedade entre as pessoas, resultando em obras e serviços públicos e por isso cobrando uma boa administração de governo enquanto dever de proteção e gerenciamento de nossos recursos.
Comecem a pensar e mudar pensamentos no sentido de que os líderes de hoje, quando já tenham alcançados o grau máximo do poder, Presidente da República ou dos demais poderes, por exemplo, devem ser trocados para que novas lideranças surjam, pois em seguida também serão trocadas. Seria bem melhor que honradas lideranças ou mesmo as falsas, se retirassem do poder e repousassem, ou fossem meros conselheiros não remunerados, quando o seu mandato temporário vier a findar ou acabar. Não censuro a veneração pelo “povo marcado” em seguirem seu líder na sua feliz vida de gado, mas sem levar outros aos sacrifícios e cultos de santidade para que seus donos voltem aos cargos. Por favor, entendam de vez por todas, que quando as lideranças políticas não puderem ser renovadas, tenham a certeza que vocês e seus partidos, grupos ou movimentos, estarão se submetendo ao mais cruel adestramento, exceto eles que terão uma vida mais confortável possível. Lembre-se que esse papel de cultuar santidades ou messias somente será saudável quando estiver afeto a religião, ainda assim como coisas bem separáveis, ou seja, estado, política e religião não se misturam. Envergonha-me quando num país, partidos ou grupos tenham liderança única! É o sinal de que há um infame adestramento ideológico mundano e não de saber.
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira